quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

ALOHA e MAHALO



Hoje trago para vocês o significado dessas 2 palavras havaianas, que são como verdadeiros "mantras". Além dessas,
 tem as palavras chaves do HO'OPONOPONO (método de cura havaiano)  que uso sempre no meu dia a dia e que também são como mantras.
Servem para nos abençoar, purificar, nos libertar, nos curar por inteiro. Resumindo... É para tudo, tudo! Perfeitas para transformarmos nossas vidas para vidas mais cheias de amor e de bençãos. É baseado também em gratidão, perdão.. Acho lindo tudo isso. Não é atoa que me aprofundei nesse conhecimento. Mas agora vamos ás nossas palavrinhas das quais quero falar.


"Aloha e Mahalo"
[Pronúncia: ah loh' hah e mah hah' loh]
"Se você quiser aprender duas palavras em havaiano, aprenda estas. Estas são duas das mais importantes palavras na lingua havaiana, representando um tanto quanto dos valores culturais.
No pensamento havaiano, as palavras possuem o mana [pronúncia: mah' nah], que significa o poder espiritual ou divino de cada um, e aloha e mahalo estão entre as palavras mais sagradas e poderosas.
Use estas palavras frequentemente, pois elas podem melhorar e transformar a sua vida. Mas seja cuidadoso ao usá-las, use APENAS se você verdadeiramente sentir aloha ou mahalo. Não explore estas palavras para ganhos pessoais, nem as coloque de forma frívola, usando-as sem necessidade ou sinceridade.
aloha e mahalo são quase que indescritíveis e indefiníveis como palavras únicas, difícil elas serem entendidas, elas devem ser experimentadas.
O mais profundo e sagrado significado está sugerido na raiz gramatical destas palavras. Lingüistas diferem em opinião quanto ao significado e origem, mas o que escrevo aqui me foi dito pelo Kupuna (ancião) do Halau (escola) que faço parte.
Em um nível espiritual, ALOHA é a invocação para o divino e MAHALO é a prece divina. Ambas são o conhecimento para aproximar-se da divindade
ALOHA [Alo = presença, frente, rosto] + [hâ = respiração]
"A presença da respiração divina"
MAHALO [Ma = dentro] + [hâ = respiração] + [alo = presença, frente, rosto]
"Que você esteja dentro da respiração divina."
Pense nelas como palavras únicas de bençãos e preces.

O que segue abaixo,é a tradução aproximada destas palavras, usando o português para defini-las:
ALOHA. 1. Aloha, amor, afeição, compaixão, misericórdia, simpatia, pena, sentimento, caridade; saudação, lembranças, amor, amante, o mais amada(o), amado(a); amar, apaixonar-se por, mostrar pesar, misericórdia; venerar, lembrar com afeição. Olá, Tchau, até logo, Passe bem..
Aloha `oe! [ah loh' hah oe!]
Que você seja amado! , Saudação para alguém, dar boas-vindas.
Aloha kâua! [ah loh' hah KAH'oo (w)ah!]
Que oconteça amizade ou amor entre nós! Saudações para você e para mim!
Aloha kâkou! [ah loh' hah KAH' kou!]
O mesmo que acima, só que para mais de uma pessoa.
Ke aloha nô! [ah loh hah NOH']
Aloha com certeza!
Aloha! [ Ah loh' hah!]
Saudação.
Aloha au iâ `oe. [ah loh' hah vau' ee (Y)AH' oe]
Eu amo você


MAHALO. 1. Obrigado, gratidão; agradecer.
Mahalo nui loa. [mah hah' loh noo'(w)ee loh'(w)ah]
Muito obrigado.
`Ôlelo mahalo [OH' leh loh mah hah' loh]
Cumprimentos
Mahalo â nui [mah hah' loh (W)AH' noo'(w)ee]
Muito obrigado.
2. Admiração, estima, respeito; admirar, rezar, apreciar.
`O wau nô me ka mahalo, [oh vau NOH' meh kah mah hah'loh]
Respeitosamente"

*Fonte: Pukui, Mary Kawena & Elbert, Samuel H., HAWAIIAN DICTIONARY, University of Hawai`i Press, Honolulu, 1986.


" Aloha tem dois significados principais:
O primeiro define Aloha como um cumprimento, ou seja, você pode dizer Aloha quando for falar ‘oi’ ou ‘tchau’.
O segundo define Aloha como o verbo amar, adorar, e o substantivo amado, adorado.
Para os havaianos, ALOHA significa muito mais do que um "alô", um "adeus" ou "amor". Seu significado maior é: compartilhar (alo) com alegria (oha) da energia da vida (ha) no presente (alo). Ao compartilhar essa energia nos conectamos ao Poder Divino, que os havaianos chamam de mana. E o uso amoroso deste poder é o segredo para se obter saúde, felicidade, prosperidade e sucesso verdadeiros.
Aloha :.amor, afeto, compaixão, clemência, graça, caridade, cumprimentando alguém, condolência, piedade, bondade, sentimento, amando alguém...ALOHA NUI = Amor Supremo."

" Assim como Aloha, mahalo deve ser esperimentado. Na língua havaiana significa respeito. Mahalo, que na nossa língua se pronuncia "marralo", também é comumente usada para agradecer alguém.
Mahalo.
Obrigado, gratidão; agradecer.
Mahalo nui loa. [mah hah' loh noo'(w)ee loh'(w)ah] Muito obrigado!
`Ôlelo mahalo [OH' leh loh mah hah' loh] elogio.
Mahalo â nui [mah hah' loh (W)AH' noo'(w)ee] Muito obrigado!
Mahalo â nui no kou kôkua pono. [mah hah' loh (W)AH' noo'(w)ee Koh' Kua Pô' Noo(w)] Muito obrigado por sua ajuda no momento em que mais precisei.

2. Mahalo. Admiração, elogio, estima, abraços, cumprimentos, admirar, elogie, aprecie.
`O wau nô me ka mahalo. [oh vau NOH' meh kah mah hah'loh] Eu sou, [seu] respeitosamente. Ka mea i mahalo `ia, Laki [kah meh'(y)ah ee mah hah'loh ee'(y)ah, lah' kee] O estimado"Laki".
Mahalo :obrigado, gratidão, agradecer."


ALOHA E MAHALO A TODOS!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

HAWAII ll (Os Kahunas)


                                                      OS KAHUNAS E SUA MAGIA




Muito embora o que vamos relatar seja de esclarecimento recente ao mundo ocidental (início do século), a Huna é uma ciência com certeza mais antiga que os segredos Babilônicos e Egípcios.
A tradição nos traz as lendárias doze tribos que certa vez viveram no deserto do Saara, quando este, ainda era uma terra fértil e cortada de rios. Após vários séculos os rios secaram e as tribos por razão de subsistência mudaram para o vale do Nilo, uma vez lá, vieram a embriagar todos os outros povos com sua magia. Previsto um longo período de escuridão intelectual onde o "Segredo" corria o risco de se perder, as tribos decidiram partir deixando que o tempo se incumbisse de preparar sua volta para o mundo. Onze dessas tribos, após uma exploração psíquica, decidiram por viajar para o leste onde várias ilhas do Pacífico eram desabitadas. Começaram sua jornada atravessando o mar Vermelho, dai ao longo da costa Africana ou India. Após vários anos os da décima segunda tribo por razão ainda não esclarecida, decidiram por voltar e ocupar a região onde hoje chamamos de Montanhas Atlas ao norte da África. A história não reserva muitos detalhes sobre a viajem a não ser que prosseguiam com incrível determinação de terra para terra em grandes canoas duplas. Em determinado momento foram encontradas as oito ilhas Havaianas, que rapidamente foram reconhecidas como a terra prometida de seus antepassados.

As equipes de exploração voltaram as ilhas mais próximas a fim de levar o restante das tribos que la permanecera para descanso. Arvores, plantas e animais foram transportados subsequentemente a medida que as tribos iam se instalando no Havaí, um longo período de isolamento se seguiu.

As evidências sobre esta jornada cada vez mais se cristalizam na medida em que algumas palavras costumes e crenças são de fácil identificação seguindo uma mesma diretriz, estes casos se espalham desde o Pacífico até o Oriente próximo.

Madagascar também as possui indicando ter tido contato com algum povo de origem polinésica, até no Japão moderno são encontradas palavras e idéias polinésias.

Contudo faltava até pouco tempo atráz, um elo comprovatório sobre a real existência das doze tribos, e isto só foi possível quando um jornalista aposentado chamado Willian Reginald Stewart reconheceu no livro "RECUPERANDO A MAGIA ANTIGA ", publicado pela Rider & Co, em Londres no ano de 1936 uma série de palavras muito semelhantes as que ele próprio havia verificado em sua juventude quando por vários meses permaneceu na Bérbéria (Montanhas Atlas-Norte da Africa) acompanhando uma equipe de exploração de uma companhia petrolífera.

Durante sua estada, William ouvira falar muito sobre determinada tribo Bérbere e seus mágicos, e entrando de férias contratou um guia e partiu a procura da tal tribo. Para sua sorte não só encontrou o acampamento como de cara "caiu nas graças" de seu lider religioso, porém só as custas de muita persuasão foi aceita sua permanência para que obtivesse o direito de aprender o "grande segredo".

Apesar da dificuldade com a língua, ja havia se passado alguns meses e William seguia firme em seu propósito e cada vez mais atraia a simpatia e interesse de Lucchi a líder religiosa que devotava boa parte de seu tempo em repassar seu conhecimento ao jovem Inglês. A história e as bases filosóficas da religião ja haviam sido aprendidas e tudo corria bem, quando numa tarde confusa o acampamento foi invadido por dois outros grupos do vale abaixo causando várias mortes entre as quais Lucchi que fora alvejada de forma certeira no coração.

O inglês vendo-se impedido de concluir seu treinamento, recolheu seus pertences e anotações e voltou para Inglaterra. Após 30 anos, impelido pela dúvida e a curiosidade que lhe acompanhara quase toda vida, voltou aquelas anotações que amareladas pelo tempo reservavam para o mundo uma comprovação de inestimável valia. Apenas como exemplo desta incrível comparação procedida por William, a palavra Havaina para "Kahuna" entre os Bérberes aparecia como "Quauna" o termo usado para mulher Kahuna é "wahini" contra "quahini" no dialeto Bérbere. A palavra usada para Deus, nos dois idiomas são: "akua" e "atua". Além de uma longíqua similaridade física foram encontrados tambem ritos e costumes semelhantes. O que na opinião de Max Freedom Long, o grande responsável pela difusão mundial da ciência Kahuna, comprova decididamente que os antepassados Kahunas habitaram o norte da África.


                                                               A DIVINDADE




Quando Kane se refere a Deus, trata-se de uma referência ao eu-deus de cada um de nós.
Os Kahunas também reconhecem uma Divindade ou um Deus supremo, infinito seu nome é KUMULIPO, a mesma palavra usada para a Canção da Criação e que pode ser traduzida como"fonte de vida".
KUMULIPO é considerado imanente na natureza e a unicidade entre todas as coisas é aceita como básica. Como vivem nessa realidade física os Kahunas sentem que este mundo é o objeto mais prático para estudo e desenvolvimento.
A visão que um Kahuna tem desse mundo é muito mais ampla do que a visão tradicional da cultura ocidental. E sua percepção do mundo envolve pontos de vista de vários estados de consciência., por isso eles acham que há muito pra se trabalhar no aqui e agora,e não ficam perdendo tempo em especular sobre a natureza de Deus. 

Os Espíritos
O deus pessoal, ou eu-deus (Kane ou Aumakua), não é limitado a humanidade, na filosofia kahuna. Como Deus está em tudo (ou tudo está em Deus - os Kahunas concordam com as duas premissas), tudo tem uma forma própria de percepção.
Num sentido profundo tudo é vivo, ciente e responsivo. E tudo até mesmo aquilo que os cientistas consideram matéria morta, tem um Eu Superior com o qual se pode comunicar conscientemente. A comunicação inconsciente, ou a telepatia subconsciente
está sempre ocorrendo entre nós e o ambiente, porque é a forma primária com a qual o mundo interage consigo mesmo. Um exemplo seria como as plantas reagem a dor ou ao prazer de outros seres vivos ao seu redor, os animais também. Nós humanos temos o potencial para a comunicação telepática consciente, deliberada, com qualquer coisa e portanto o potencial para influenciar propositalmente o ambiente através de meios não físicos. Daí vem a idéia de que existem identidades-deus (aumakuas ou akuas) para grupos de coisas, assim como para os indivíduos, e de que a essência grupal é maior do que as suas partes.
Assim uma árvore tem seu próprio Aumakua e a floresta, da qual ela faz parte também. O mesmo acontece no mundo e além dele. Antigamente um kahuna pedia permissão ao espírito de uma árvore antes de cortá-la, ao espírito de um vale antes de atravessá-lo. Pedia permissão ao mar antes de surfar ou pescar. Ele fazia isso por respeito "a fonte" que vivia em tudo, para garantir cooperação.
Hoje um kahuna pode falar com seu carro ou sua casa da mesma maneira, e usar o mesmo conceito em seu trabalho de cura.
Os kahunas reconhecem formas-pensamentos, manifestação de campos de energia, complexos aparecendo como personalidades separadas, efeitos de extrema sensibilidade telepática ou clarevidente, o equivalente dos anjos.
A Filosofia Huna não inclui a idéia de verdadeiros diabos, demônios ou espíritos dos mortos vagando. Estes são vistos como formas-pensamento criadas conscientemente ou inconscientemente, ou manifestações de complexos negativos. 

O Homem Trino
Na filosofia e psicologia kahuna, o homem é um ser espiritual com três aspectos representados por Kane,Ku e Lono. Os três na verdade funcionam como um Kanaloa, e nesse estado o homem também é capaz de expressar seu total potencial. Muitas vezes pode acontecer a desunião entre Kane , Ku e Lono é o que a gente chama de desequilibrio. O corpo o intelecto e o espírito tem que sempre trabalhar juntos em sintonia. vc fica fora de sintonia e para retornar a esse estado de equilíbrio tem que aprender a reunificar Lono e Ku(o intelecto e o corpo), o consciente e subconsciente. Quando isso acontece sua percepção fica mais aflorada.



Fonte :
Magia e Cura Kahuna - Serge Kahili King 

                                                       A BÍBLIA KAHUNA






Boa parte da filosofia kahuna está incorporada na chamada "Canção Criação", também conhecida como Kumulipo, que é o termo mais próximo de uma "bíblia" kahuna que conhecemos hoje. Originalmente foi parte de uma tradição oral passada aos kahunas treinados em memória perfeita, ela provavelmente foi compilada mais ou menos na forma atual em 1700 pelo kahuna Keaulumoku. Todas as poucas traduções feitas foram as de um manuscrito de propriedade do rei Kalakaua, que tinha muito interesse em preservar a cultura havaiana inclusive os segredos da Huna e e função dos kahunas como xamãs.
Na filosofia kahuna tanto o mundo espiritual quanto o material ganham forma graças a uma interação entre forças relativas, frequentemente representadas por um homem e uma mulher. Para cada deus no panteão havaiano há um correspondente feminino para ajudar com a criação. Muitos são mencionados na sete primeiras seções do Kumulipo, junto a versos que parecem contar a formação da vida animal e vegetal na Terra.
As entoações ou seções oitava e nona aparentemente falam do nascimento do homem
para a percepção consciente e de sua multiplicação sobre a Terra. O resto do total de 16 seções na versão Kalakaua parece ser basicamente genealogias, exceto pelo relato do relato do herói Maui. 


                                            
                                              COMO OS KAHUNAS VÊEM DEUS?




Deus é uma realidade que foge ao nosso entendimento; não conseguimos apreender a Causa Primeira e por isso, não deveríamos ter tanta preocupação em buscá-Lo, mas sim, conseguir uma maneira de viver e sentir que, se formos capazes de uma fé do tamanho de um grão de mostarda, removeremos montanhas e, que se nosso agir, pensar e sentir estiver no caminho da retidão, Ele virá ao nosso encontro como uma bênção e nos ajudará a remover nossas montanhas internas. Ele é o Supremo Ser, o que soprou vida no universo criando tudo e todos e Suas leis estão manifestadas em tudo.
Nossa função é dar os passos no caminho que descobriremos ao abrir nossas mentes para que o Eu Superior, que faz parte do ser humano possa atuar em beneficio de nosso crescimento e evolução.
Sendo criados à Sua imagem e semelhança nada temos a temer a não ser permanecermos na inanição que a nada conduz.
Existe um Deus na mitologia havaiana do qual falamos, mas não devemos confundir esse Deus com o das doutrinas religiosas vigentes que é pai, mas também é um ser que nos pressiona obrigando-nos ao medo, que conduz à culpa e causa sofrimento. Deus não pode ser alguém que nos leva ao sofrimento para depois nos proporcionar o prazer.
Nossa intenção deve ser focalizada no sentido de procurarmos harmonizar nosso subconsciente (unihipili) com o consciente (uhane), não nos preocupando com as coisas que julgamos ser transcendentais, a não ser, aqueles que já adquiriram uma compreensão maior de si mesmos e são capazes de vislumbres do Eu Superior (Aumakua). Essa é a situação de quem conseguiu a paz e a harmonia entre subconsciente (unihipili) e consciente (uhane) e que agora poderá sentir o que Jesus disse: “Se dois viverem em paz e harmonia na mesma casa, dirão à um monte “sai daqui !” – e ele sairá . Esse tornou-se um simples transeunte na vida. 


                                                   QUEM SÃO OS KAHUNAS?





Os kahunas são sacerdotes havaianos que há 5 mil anos praticam a magia Huna - A Ciência do Bem Viver.
Esta filosofia mostra que o mundo e a vida se transformam conforme nossos Desejos e nossas Ações.
O Princípio desta filosofia se resume na palavra ALOHA.
na linguagem havaiana ALOHA significa
" Os Jubilosos Compartilham A Energia Vital No Presente".
Ou seja: Todos nós possuímos aqui e agora, a energia necessária a realização dos nossos objetivos.
Portanto mais que uma filosofia , ALOHA é uma técnica simples e eficaz que nos permite manifestar nosso poder interior em todos os aspectos da nossa vida. 

AQUELES QUE DETEM O SEGREDO !
"Dono do segredo", "transmissor do segredo", "perito que faz", não necessariamente havaiano.
Um kahuna é um xamã que mergulha na vida com sua mente e sentidos, desenvolvendo o papel de co-criador. Os antigos kahunas viviam em pequenas comunidades e aprendiam principalmente como lidar com fenômenos naturais, dominar os ventos, como fazer chover, pois dependiam desses fenômenos para sobreviver.
Hoje vivemos em uma aldeia global e os "kahunas-urbanos tem uma tarefa especial que é a de manter uma vida saudável e harmoniosa no convívio social.

A palavra Kahu significa guardião e Huna : segredo. o verdadeiro significado da palavra kahuna é: "Aquele que é um expert em sua profissão"

Os Kahunas eram especialistas em: agricultura, construção de cabanas e barcos, pesca, astronomia, religião, medicina, psicologia e outras áreas do conhecimento. o termo aplicado no que damos hoje o título de Ph.D.

Antes da colonização européia a antiga sociedade havaiana, isolada do resto do mundo, desenvolveu seus sistema religiosos, com uma profunda compreensão espiritual do indivíduo e do universo. O kapu ou tabus regravam a fechada sociedade havaiana, que possuía um profundo senso de família.

TIPOS DE KAHUNAS

Kahuna ha'i'olelo: Especializado em pregações itinerantes

Kahuna ho'oulu ai: Especializado em agricultura

Kahuna kalai: Especializado em gravuras e esculturas

Kahuna kali wa'a: Construtores de canoas

Kahuna kilokilo: Pregadores; interpretam presságios observados do céu.

Kahuna lapa'au: Especializados em medicina e cura

Kahuna pule: Pregadores, pastores, sacerdotes e oradores

Kahuna pale: Especializado em desfazer a magia praticada por um mago negro

Kahuna po'i uhane: mágicas. Místico especializado em atrair e letrado na ciência da mente, aprisionar espíritos.

Kahuna ki'i: Zelador de imagens (totens, estátuas, etc). Sua atribuição era de embalar, envernizar e armazenas as imagens. responsável pelo transporte durante as batalhas à frente do chefe em comando

Kahuna na'au ao: Erudito sacerdote, que instruía iniciados e noviços dentro do conhecimento e práticas.

ARTES PRATICADAS PELOS KAHUNAS


Ho'o-pio-pio: Uso de encantamentos para levar ou trazer a morte, bem como vários eventos mágicos.

Ho'o-una-una: Arte de afastar uma entidade demoníaca espiritual em missão de morte.

Poi-Uhane: Maestria em capturar espíritos.

One-one-ihonua: Maestria em preces especiais de serviço.

Nana-uli: Arte de fazer profecias do tempo.

Kili-kilo: Adivinhação

La'au lapa'au: Sacerdotes da saúde que trabalhavam com ervas. Curavam ossos quebrados e outros traumas instantâneamente ou em alguns dias, através de preces ou processos esotéricos.

Kuhi-kuhi puu-one: Mestre de obra. Instaladores e arquitetos dos heiau ou templos.

Makani: Sacerdote dos ventos, com poderes sonbre espíritos místicos.

Ho'o-noho-noho Eram condutores de espíritos de pessoas falecidas. ajudavam os espíritos a elevarem-se até a divindade.

Kahuna Haapu: Médico

Kahuna Haka: Diagnosticador

Haha paaoao: Pediatra

La'au Kahea: Psicólogo

Princípios em que os Kahunas se baseavam

A palavra ALOHA é composta de alguns princípios:

A de ala - ver a vida de forma a estar sempre alerta

L de locahi - trabalhar com unidade (corpo,mente e espírito)

O de oiaio - Honestidade

H de ha'aha'a - Humildade

A de ahonui - Paciência e perseverança

Segundo os Kahunas, quando se aprende estes princípios se encontra com Deus.

MANA

Os Kahunas acreditavam que o mana é recebido do céu através da prece. Deve-se rezar constantemente e enviar estas preces para o seu Aumakua , o espírito guardião antepassado. O Aumakua vivendo no Céu, olha por sua criança da Terra e intercede através do seu divino poder espiritual.

DUALIDADE

para os havaianos existem duas grandes forças, a alta (boa, elevada em direção a evolução) e a baixa (baixa vibração, negativa e involutiva). Os termos aqui descritos como negativos ou positivos, está sendo usado sem definir boa ou má e simplesmente como polaridades.

O mundo material é considerado parte negativa. o mundo espiritual é considerado parte positiva. A lei do amor de deus á manifestação da unidade e da harmonia. Quando trouxemos a parte positiva, ou seja, unidade e harmonia, para a parte negativa, que é o mundo material, nós obteremos a verdade. O desejo pessoal é negativo e as leis de Deus são positivas. Quando soubermos unir o desejo pessoal e o amor juntos, aí se fará a luz! Deus nos iluminará e nós desfrutaremos a verdadeira felicidade.

POLARIDADE

Toda a vida é a união das polaridades, positiva e negativa, mas existem dois tipos de forças telúricas ou forças negativas. A polaridade negativa ou telúrica elevada que é representada pelas forças da natureza, trabalha em harmonia e em benefício da humanidade. A polaridade negativa baixa é a força telúrica de destruição e do egoísmo.

Um Kahuna deve conseguir aprender a distinguir entre alta e baixa. Ele deve aprender a controlar a baixa telúrica. Não deve voltar atrás em seu caminho, deixar-se envolver, senão estará abrindo as suas defesas para o ataque da ignorância. Caso isto ocorra ele não escapará dos baixos impulsos ficando doente pelas baixas influências.

domingo, 29 de novembro de 2015

HAWAII



Aloha!


Não é novidade pra ninguém que eu aaammmooo o Hawaii.. e que me identifico muito com ele. Chego a achar que é coisa até de outras vidas, de tanto que eu amo e me identifico. E não descarto a possibilidade de ter feito mesmo parte desse povo. 
Posso ter pertencido aos "ANTIGOS XAMÃS DO HAWAII" inclusive! É uma possibilidade :)
Amo as culturas polinésias em geral. Seus costumes, danças, rituais.. fora  os lugares paradisíacos e cheios de cores. Aquele marzão de variados tons de azul, flores e frutos lindos. Toda aquela beleza tropical.. aaaiii.. acho tudo isso tão lindo.. se deixar falo do assunto aqui por horas.. (rsrs)... nem vou render mais não. Deixarei para falar mais do hawaii e dos demais polinésios em outro post. É que eu fico maravilhada mesmo, gente. São culturas das quais sempre me chamaram atenção. Sou bem curiosa em relação os povos do Hawaii e polinésia francesa. 2 paraísos que se eu tiver o privilégio de estar estarei. Mas agora vamos ao post. Mostrarei aqui a espiritualidade do povo havaiano.






                                                      A CULTURA HAVAIANA








A língua havaiana não é apenas um idioma, e sim um verdadeiro raciocínio lingüístico. Cada palavra é um "cacho" de significados, indicados pelos contextos em que se encaixam. Não existia um profano dissociado do sagrado, ou vice-versa. Um exemplo: em nossa sociedade, ora buscamos dinheiro, ora buscamos Deus, numa proporção cada vez mais descompensada. Os havaianos buscavam os dois o tempo inteiro. "Tudo que eles faziam era com devoção.
Eles viviam na eternidade do agora, como sugeririam Eckhart Tolle, Deepak Chopra, Dalai Lama e os demais gurus de hoje. Na sabedoria havaiana, o aqui e o agora de cada tarefa do cotidiano é o único território onde a fusão entre o profano e o sagrado pode ser efetivamente realizada e perpetuada. Talvez a maior prova disso seja o fato de que na língua havaiana não há termos para o futuro ou o passado.
As atividades do cotidiano (plantar, colher, construir, surfar.), por mais diversas que aparentem ser, são unidas no plano sagrado por "segundas intenções" espirituais que todas as tarefas têm em comum. Elas são a busca de uma energia metafísica que o havaiano chama de "mana". Essa energia, ignorada pelo mundo ocidental, é cultuada pelo mundo oriental na forma de "prana" na Índia, e de "chi" na China. Cada uma dessas três tradições considera essa energia vital, o alimento primordial da alma, que também sustenta o corpo.

A Filosofia

Huna quer dizer: Segredo, não no sentido de manter algo oculto, mas sim de descobrir um sentido mais profundo da nossa existência.
Conhecimento oculto ou realidade secreta é a realidade mais difícil de ser vista. Também significa princípio feminino, mais princípio masculino, o que corresponde´à manifestação da vida.
Leinani Melville diz que Huna é "profundidade". Serge Kahili King define Huna como "o que é oculto ou o que não é obvio; nome dado ao conhecimento dos Kahunas, filosofia de realização, utilizada em qualquer contexto, pessoal,científico, religioso".
Max Freedom Long assegura que "qualquer associado da Huna não deve desistir de sua fé tradicional, pois Huna é uma ferramenta que pode ser usada por todos a qualquer hora em qualquer contexto." E esta definição é a mais correta e a que é mais aceita pelos que praticam o Kahuna!

Conceitos

1. A parte teórica nos diz que o ser humano é formado de três espíritos ou aspectos independentes entre si, mas interligados nas ações, quando um depende do outro para se desenvolverem e de um corpo físico quando reencarnados. Existe uma energia que chamamos de "mana" que é o elemento de coesão entre os três, tendo cada um sua própria mana. O corpo é uma imagem manifestada dessa coesão por meio de uma substância. Essa substância de origem divina permeia todo o universo e em consonância com a mana torna possíveis as manifestações - a qual se denomina "substância aka". Para que isso ocorra, cada espírito possui um corpo-aka que lhe é peculiar e tem funções determinadas. Sendo a Huna uma teoria de transformações, costumamos denominar cada um desses elementos pelos seus nomes na Língua Havaiana.
Esses conceitos chegaram até nós por intermédio dos estudos de Max Freedom Long, Serge King e outros que buscaram na antiga tradição havaiana os elementos teóricos. Essa conceituação teórica se sintetiza na prática no que se denomina "Prece Ação".
Como todo sistema é arbitrário e relativo por ser interpretativo, a Huna também o é. Isso nos dá a liberdade de sermos ou não adeptos da Huna, conforme nossa interpretação desses ensinamentos.

2. Na parte prática, temos entre outros elementos, a Prece Ação já citada acima, com a qual obtemos bons resultados. Ela é usada principalmente, para curas e alívio de qualquer tipo de sofrimento. Obtemos resultados eficazes, pelo fato de trazer um enfoque diferente de como se deve fazer uma prece. Isso só se torna possível depois de conhecermos os conceitos da Huna. A leitura atenta e livre dos Evangelhos nos mostra que esses princípios da Huna não foram esquecidos por Jesus.
A parte prática da Huna está concentrada no xamanismo. O xamanismo ensinado pela Huna refere-se ao Xamanismo Havaiano. Tudo começou quando se reuniram grandes mestres Kahuna para sintetizarem os ensinamentos em alguns princípios que pudessem traduzir o pensamento e as atitudes que deveriam ter aqueles que se dedicassem a usar a Huna.

Princípios

O princípio básico da Psicofilosofia Huna é não ferir, isto é, não causar sofrimento a si mesmo, aos outros e à natureza.
Podemos evitar isso não nos omitindo nas situações que exigem de nós atitudes coerentes, que promovam o nosso equilíbrio e do meio em que vivemos. Não devemos nos exceder em ocasiões em que depende de nós um bom senso para que tudo transcorra serenamente. Não podemos permitir que sejamos usados para ações que causem prejuízos por exacerbação das mesmas. Qualquer ação que pratiquemos depende de uma intenção; assim, é a intenção a mãe de todos os problemas e virtudes que acontecem. Concluímos então, que é na intenção que está tudo que praticamos na vida e é nela que devemos focalizar toda nossa atenção para que não caiamos na omissão ou no excesso que nos conduzem ao desequilíbrio físico e mental, quando praticamos ações que provocam sofrimento e danos a nós mesmos e em geral.
Assim sendo, é a intenção o alvo de nosso "orai e vigiai" para que possamos crescer e evoluir na constante busca da felicidade. A Huna tem princípios e ensinamentos que nos ajudam nessa busca de uma maneira mais suave e simples, deixando de ser o sofrimento o paradigma de crescimento e evolução.




                                                         O CONCEITO DE DEUS




A religião popular do Havaí era repleta de deuses e deusas, fantasmas, fadas,elfos, duendes e espíritos que mudavam de forma a seu bel-prazer e podiam ser amistosos ou hostis com o homem dependendo da maneira como fossem tratados. Entretanto essa visão popular era apenas uma distorção do conhecimento kahuna.
Quando os primeiros missionários no Havaí tentavam entender a lingua dos nativos, depararam com conceitos tão estranhos ao pensamento deles que certas palavras recebem definições completamente injustificadas. Uma dessas palavras era akua, que foi traduzida como deus. Quando os missionários perguntaram aos havaianos que nome davam as grandes estátuas , os nativos disseram que o nome delas era akua. Mas os missionários ficaram confusos quando perceberam quie os havaianos davam o nome de akua a coisas não divinas também.É vital para entendermos a filosofia huna e as práticas kahunas compreendermos que akua significa "uma idéia em ação plenamente formada". Pra simplificar ahua é uma idéia ativa que manifesta efeitos.
Os quatro maiores akua eram Kane, Ku, Lono e Kanaloa .

KANE
Externamente, Kane era considerado o deus superior e mais espiritual, nunca representado por uma imagem esculpida. No máximo, ele seria representado por um objeto natural, geralmente uma pedra ereta sem ornamentos. Era tido como um deus de paz e amor, e seu equivalente feminino era Wahine. Em diálogos banais, kane significa "homem" e wahine "mulher". Kane e Wahine eram, portanto símbolos equivalentes ao conceito chinês de yin e yang. Para os kahunas Kane e sua companheira representavam o eu-deus de natureza dual presente em cada ser humano, semelhante ao "Cristo interior" dos cristãos ou a mente dos Buda dos budistas. Ele/ela é em outras palavras, a essência espiritual e a fonte do indivíduo, a alma, o Eu Superior ou Eu Maior. Outro termo pra esse deus pessoal é "aumakua", que Max Freedom Long traduziu como "espírito parental totalmente fiel", e dois outros termos para o mesmo conceito, kumupa'a e 'ao'ao, significam professor, guia.Quando os europeus chegaram ao Havaí, a maioria dos havaianos reverenciava esse espírito interior apenas como uma espécie de ancestral guardião, porque as pessoas haviam misturado a fonte física de sua existência com a espiritual.


KU 
Ku era externamente associado a fertilidade, chuva, feitiçaria e guerra. Como termo comum seus significados tem a ver com simbologia generativa; uma base ou estrutura para algo; uma coisa que pode ser mudada ou transformada; e algo que pode ter complexos emocionais.Psicologicamente Ku pode ser chamado de corpo/mente; a consciência organizadora do corpo, o recebedor de informações sobre o mundo físico(visíveis e invisíveis) e o executor da ação. 

LONO
Lono era o deus da agricultura, medicina e metereologia na religião exterior. Na psicologia kahuna, ele representa o intelecto, a porção da mente que percebe, interpreta e dirige. As raízes da palavra Lono revelam os significados de receber informação e agir de acordo com a informação recebida; cérebro, principalmente o cérebro anterior, e inteligência; buscar metas;criar desejos; e pensamento imaginativo. A estatueta de Lono é um ser com um cocar alto(imaginação criativa), serpentinas curtas que não chegam ao chão(contato indireto com o físico), e sem olhos(dependente de outra fonte para ter informações sobre o mundo). 

KANALOA
Nas lendas havaianas mais antigas, Kanaloa é sempre mencionado como o companheiro de Kane, e os dois viajam pelas ilhas em busca de fontes de água. Kanaloa era conhecido como um deus de cura e dos oceanos e costumava ser representado por um polvo ou uma lula, bem como por uma figura esculpida específica. O uso do polvo/lula como símbolo tem a ver com a significância sagrada do número 8 e o fato de que a palavra para as duas criaturas, he'e , significa "fluir" (como o fluxo da força vital) e "livrar" (como livrar-se de uma doença). Após a chegada do Cristianismo às ilhas, Kane, Ku e Lono foram comparados a Trindade, enquanto Kanaloa assumiu o papel de satanás.A palavra kanaloa significa "seguro, firme, inconquistável, e é usada como uma referência poética para comida, um símbolo para o poder. Na tradição kahuna interior, Kanaloa representa o Homem Ideal- plenamente ciente, plenamente físico e ao mesmo tempo totalmente espiritual, amando e sendo amado e vivendo em contato com sua fonte. A figura esculpida mostra um ser com um cocar alto( o poder do pensamento criativo), serpentinas chegando ao chão(envolvimento direto com o físico), e os olhos bem abertos (percepção completa do mundo físico e do espiritual).





                                          PAHU (TAMBOR - O SOM DO PODER)









É instrumento de percussão e um símbolo sagrado de poder
Os havaianos descendem de antigos polinésios e sua rica cultura foi criada através de gerações no Havai. O Pahu, tambor havaiano, é feito de madeira e coberto com pele de tubarão. Usado desde tempos remotos, é um típico instrumento ritual e tradicional de musica e dança. A música por ele produzida representa os princípios fundamentais dos havaianos, a percepção do tempo e a sincronização da musica tradicional.
A presença física do pahu, representa nos dias atuais, a ligação com antigas tradições no Havai. O som preserva a histórica "literatura tradicional" do havai. O tambor, foi trazido do Tahiti para o Hawai por La'amaikahiki em torno de 1250 a.C. "sounding over the oceans".
Pahu é conhecido no haiti e em outras partes da polinésia Central. Era o instrumento dos Ali'i (chefes) e usado nos templos (heiau) em rituais e na Hula Kapu (danças sagradas). Acredita-se que La'amaikahiki introduziu dois tipos de tambores no Havai. O grande Tambor - Pahu Heiau - usado nos rituais dos templos e o pequeno tambor de dança - Pahu Hula
Na tradicional literatura musical do pahu, o som produzido pelo tambor se chama Leo, "a voz". A parte superior onde se bate chama-se Waha ou "boca". Durante a prática de rituais ao ar livre nos templos, Pahu era o instrumento através do qual os deuses falavam através de Leo, "a voz".
Corre ainda hoje por todas as ilhas, que as vozes do Palu Heiau são ouvidas em certas noites, nos restos arqueológicos dos templos. O tradicional Pahu é entalhado em uma única peça de madeira, geralmente de um coqueiro ou a árvore fruta-pão. A câmara de som está entre a bacia, coberta com pele de tubarão na parte superior, e na base entalhada em arcos na parte inferior. A membrana de pele de tubarão é amarrada por cordas entrelaçadas na base dos arcos. 
O Pahu era usualmente batido com as duas mãos e para produzir sons mais fortes, eram usadas baquetas feitas de tiras de pele de tubarão chamadas Puniu ou Kilu ou pequenas varetas de madeira chamadas Ka. Pahu era feito com muito cuidado. cada etapa da construção, era acompanhado por cantos e preces especiais.
Acreditava-se que o poder das preces uniria a pele de tubarão à madeira e as amarras para sempre. A membrana da pele de tubarão que o cobria, era esticada e amarrada com cordas trançadas de tiras de pele de tubarão chamadas de Aha. Estas tiras eram presas entre arcos esculpidos na base. As linhas dos arcos invertidos escavados na base Hoaka simboliza a figura humana com os braços estendidos acima da cabeça. é uma visão poética que representa o homem sob a sombra dos deuses.
Era dado ao Pahu nomes próprios, passados de geração em geração. Pahu era considerado um objeto de Mana (poder) e Kapu (santidade). produzia sons que carregavam o conhecimento de gerações de allí'i (chefes) e Kahunas .
Pahu Heiau era batido por um Kahuna dentro do Heiau, sinalizando as atividades de um conjunto de cerimônias. podia significar o nascimento de um chefe, acompanhado de preces e ritos dos Kahunas e Alli'i. Palu Hula era também usado por Alli'i ou seus representantes, a fim de acompanhar os movimentos da Hula Kapu.
Provavelmente chamava-se Haá, o termo mais apropriado para os movimentos da dança. Em 1819, houve a queeda da religião tradicional e da abolição do sistema Kapu havaiano. adotou-se o cristianismo introduzido pelos missionários da Nova inglaterra. Em 1820, o papel teatral de pahu foi gradualmente trasnferido para acompanhar Hula'auana (dança popular). Remanescente do kapu, o ciclo do aprendizado da dança continuou. Depois de 1820, palu Heiau não era mais usado abertamente, mas em menor escala ou ocultamente.
Com a proximidade do século XX, as tradições musicais e de dança, exceto de palu hula, desapareceram.

A MUSICA DO PAHU

A tradição musical havaiana é essencialmente vocal. Instrumentos de percussão musical nunca são tocados sozinhos mas sempre acompanhados de cânticos e dança. O Mele*- cântico em poesia era executado em uma variedade de estilos musicais, cada um com uma particularidade. eles eram escolhidos de acordo com a função apopriada para a ocasião. *Mele Pule, os cânticos de preces, eram endereçadas aos deuses e aos descendentes de Alli'i. Mele pertencia individualmente a cada um , que o recebia como uma herança passada de geração em geraçãos na família. a família e seu mele estavam associados ao lugar onde viviam e o lugar a que pertenciam.O cântico endereçado à pessoa do chefe, particularmente aos altos chefes, guardavam genealogia, nascimento, história, descendentes e os sagrados atributos individuais. Tudo isto caracterizava o sagrado e poderoso mele pule. Os cânticos podiam ser executados em dois tipos:

* Mele Oli, cânticos executados sem instrumentos de acompanhamento e dança. 

* Mele Hula, cânticos com instrumentos que acompanhavam as ocasiões de dança. 

O Mele Hula Pahu, cânticos com dança e tambor e pele de tubarão, deviam ser formais, sagrados e endereçados aos deuses e aos altos chefes. eles eram freqüentemente introduzidos por Mele Pule, acompanhado também por procissão e dança, Hula Ka'i que eram cantadas no estilo Oli, na qual o ritmo do texto dos cânticos não coincidem com as batidas do tambor. A própria Hula é cantada em um estilo muito similar ao oli, mas nele o texto e a dança coincidem com o ritmo do tambor.
Alguns tipos de Mele Pahu eram excessivamente sensuais remanescentes das antigas práticas, chamadas Ume - jogos sexuais usados pelos chefes caracterizados pela performance de mele e hula pahu.
Os tipos usados de ritmos de tambores eram provavelmente numerosos. Deste universo musical só dois tipos foram preservados. estes sinalizavam o nascimento dos chefes do heiau. Estes dois tipos foram preservados, graças a uma gravação feita em 1945 feita pelo Museu Bishop.


                                                                    

                                                                  DEUSA PELE







A Casa Da Deusa

A cratera do vulcão Kilauea está localizada no Parque Nacional dos Vulcões, no sudeste da Grande Ilha Havai. Apresenta-se em um espetáculo de poder e grandeza, e é o vulcão mais novo e o mais ativo do arquipélago.
O foco dos abalos sísmicos registrados são no poço de fogo Halemaumau. O poço é um lago de lava derretida, que borbulha em uma caldeira, com área de 10 Km2, no topo da montanha. A temperatura da lava pode atingir 1.200 grasuc Célcius mo centro do jorro e nas ondas vermelhas mais escuras, chega 650 graus . Chaminés lançam grandes blocos de pedra e toneladas de cinza. Prevalece, em geral, uma lava fina e fluida que escorre em forma de rios. Esta lava é chamada pelos havainos de POHOEHOE, que significa rio de lava mole. Os rios de lava podem chegar a alcançar uma velocidade de 55 km/h, em uma distância de 20KM, até se solidificarem. A lava mais espessa, que move-se lentamente, é chamada de AA. Quando estas correntes de lava atingem o mar, no sopé do Kilauea, dá-se o processo de formação de novas terras.

LENDAS

Antigas lendas havaianas atribuem as explosões dos espetáculos geológicos do vulcão Kilauea à presença de Pele. Deusa muito temperamental e habitante do kilauea, que há muito tempo atrás, veio para o Havai construir sua casa. Pele gosta de viver em poços profundos e cheios de fogo. Cansou de viver na Ilha Kauai e foi para a Ilha Oahu. Depois mudou-se várias vezes, criando as ilhas Molokai, Lanai e Maui. Hoje, vive na Ilha Havai, onde impôs sua presença com seus ataques de mau humor. No Kilauea, Pele fez sua morada. Os havaianos costumam dizer, que se pode ver Pele nadando na alaranjada lava incandescente. para os incrédulos mostram fios de cabelo de pele encrustados em porções de lavas endurecida. Presentes à Deusa, eram oferecidos nas correntes de lava incandescente. As oferendas eram diversas, carnes,frutas, entre elas o pequeno ohelo. No choque do rio de lava com o mar, o confronto de elementos. Na beira da praia, água morna aquecida pelo calor do Kilauea.
No Havai tem um ditado que diz: Cuidado com as velhas, pois uma delas pode ser Pele!!!
Conta uma lenda que um grande chefe chamado Kaha-Wali gostava de andar de trenó. Com falta de neve por perto, sómente existente em picos quase inacessíveis do Mauna Loa e Mauna Kea, os havaianos divertiam-se deslizando nas íngremes encostas cobertas de grama seca. Usando trenós compridos e estreitos, com lâmina de madeira de lei envernizada, atingiam grande velocidade chegando a chamuscar a grama. Um dia, quando Kaha-Wali se divertia no Kilauea, aproximou-se uma mulher feia e velha que lhe pediu o trenó .
Imprudentemente, Kaha Wali negou-se, sem saber que ela era Pele, a Deusa dos Vulcões. Pele gostava de andar entre os mortais como uma anciã. sem saber, Kaha-Wali ao desprezar o pedido de Pele, a enfureceu.
Os olhos de Pele transformaram-se em brasas e seus cabelos em labaredas. expressando sua raiva bateu o pé no chão abrindo uma fenda por onde jorrou lava. Kawa-Wali meteu-se no trenó e desceu a encosta como um louco, perseguido por torrentes de lava derretida comandadas por Pele. Quando o trenó perdeu o impulso, se pôs de pé e correu em direção ao oceano. No caminho cruzou com sua mãe e gritou:
"Que a senhora receba o perdão, porque a morte deve estar a caminho. Pele vem devorando tudo !!!
Depois encontrou sua esposa que lhe propôs para ficar com ela, para que morressem juntos. Kala-Wali agradeceu, mas continuou correndo. Passou por seu porquinho de estimação, chamado Aloi-puaa, parou para saudá-lo com um afago esfregando seu nariz em seu focinho, mas não demorou. A um passo na frente da lava, chegou até a praia, pulou em sua canoa e salvou-se, enquanto Pele furiosa atirava-lhe pedras.
Quando os visitantes incrédulos escutam estas lendas, os havaianos em resposta mostram a colina exata onde havia ocorrido o incidente. Uma cratera negra e sombria de cerca de 30 metros de altura, com uma rachadura na borda da face em direção ao mar, onde se nota a corrente de lava.
Além da mãe, esposa e porquinho de Kawa-Wali transformados em pedra pela lava, em uma baia pode-se ver enormes pedras. Esta é maneira folclórica que revela a forma simples do povo havaiano de interpretar e retraçar fatos, mitos e lendas e a formação das ilhas.



No próxmo post será sobre os kahunas (antigos polinésios).
Aguardem...

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

APRESENTAÇÃO








Alohaaa!!!

Esse espaço criei com todo carinho e amor a mim mesma e para quem mais se identificar com ele.
É um blog pessoal, quase como um diário do qual posso compartilhar com os demais que se interessarem
e se identificarem com toda essa minha consciência e ideologia. Enfim.. é um espaço que criei simplesmente para me 
expressar, expôr minhas ideias, intuições, inspirações, espiritualidade, entendimentos, conhecimentos, entretenimento,
meditação, música das mais variadas e que batem com meu estilo de vida, culturas da qual me identifico, aprecio e amo muito. Tudo bem alto astral. Bem "POSITIVE VIBRATION"!
Enfim.. encontrarão um pouquinho de tudo que gosto aqui. Principalmente relativo ao nosso planeta, a natureza e as artes das quais vivo. Um pouco do que vou fazendo no meu dia a dia, reflexões e auto-conhecimento. 
Tudo para ajudar de alguma forma abrir também a consciência da humanidade. Visando isso primordialmente. O bem-estar, a harmonia, enfim.. o melhor para nós. O AMOR E O AFETO, A CONSCIENTIZAÇÃO é meu grande foco. O AMOR A SI MESMO. O AMOR AO PRÓXIMO. O AMOR A TUDO E A TODOS. TODAS AS COISAS DO CÉU E DA TERRA. O CAMINHO DA PURA LUZ.
Aqui estarão registrados com certeza, tudo que me eleva e me mantém plena e feliz.
Falarei também das minhas tão amadas praias. E sobre tudo que inclui elas. AMO praias! (Quem me conhece sabe bem). Pé na areia, água salgada, brisa fresca, sol, bronzeado, conchinhas do mar, florzinha no cabelo, água de côco, redinha pra descansar, mergulhos deliciosos, assistir nasceres e pôres do sol na linha do horizonte do mar, das montanhas, florestas, cachoeiras, luais.. 
Das paradisíacas praias! Das ilhas que sonho conhecer um dia. Meu espírito havaiano... rsrs
Enfim.. tudo que tem haver com a minha vibe aqui estará. 
Amo escrever, amo expressar o que sinto. Isso me alivia. Tem sido uma terapia pra mim! Desenhar, pintar, cantar, dançar, criar, inovar.. tudo que vier para expandir minha alegria, me mostrando que estou viva e que na vida o que vale de verdade é o presente. É nele que temos que viver sempre. Saborear cada momento sem pressa. Tudo que tem de chegar a tal lugar chegará e não temos que nos preocupar. Temos mais é que festejar e agradecer e agradecer por tudo. Se entrega! Por que nada falta para aquele que tem fé. Todos os dias DEUS nos presenteia com um novo dia. E torná-lo lindo só depende de nós. Nós escolhemos o que sentimos. Hoje sei disso.
Tudo isso se manifesta, flui, lá do fundo da minha alma! São as inspirações DIVINAS que atuam em nós.
Agradeço demais por elas. Pelos meus dons, que são verdadeiros presentes de DEUS.
Só tenho agradecer. Pelo menos é o que procuro sempre fazer. Ser sempre grata por tudo. Procuro estar mais no estado de gratidão possível! Procuro sempre manter a , a luz que há mim acesa. Colocar um sorriso no rosto mesmo que não esteja assim tão bem em determinados dias, deixando as coisas fluir por si. 
Podemos mudar tudo! Inclusive nosso estado.  
Então é isso. Se deliciem e desfrutem desse maravilhoso espaço que criei para mim e para quem mais se identificar com ele.
Desde já sejam muito bem-vindos meus queridos!

MAHALO! Gratidão!

Ileina, com amor.