quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

ALOHA e MAHALO



Hoje trago para vocês o significado dessas 2 palavras havaianas, que são como verdadeiros "mantras". Além dessas,
 tem as palavras chaves do HO'OPONOPONO (método de cura havaiano)  que uso sempre no meu dia a dia e que também são como mantras.
Servem para nos abençoar, purificar, nos libertar, nos curar por inteiro. Resumindo... É para tudo, tudo! Perfeitas para transformarmos nossas vidas para vidas mais cheias de amor e de bençãos. É baseado também em gratidão, perdão.. Acho lindo tudo isso. Não é atoa que me aprofundei nesse conhecimento. Mas agora vamos ás nossas palavrinhas das quais quero falar.


"Aloha e Mahalo"
[Pronúncia: ah loh' hah e mah hah' loh]
"Se você quiser aprender duas palavras em havaiano, aprenda estas. Estas são duas das mais importantes palavras na lingua havaiana, representando um tanto quanto dos valores culturais.
No pensamento havaiano, as palavras possuem o mana [pronúncia: mah' nah], que significa o poder espiritual ou divino de cada um, e aloha e mahalo estão entre as palavras mais sagradas e poderosas.
Use estas palavras frequentemente, pois elas podem melhorar e transformar a sua vida. Mas seja cuidadoso ao usá-las, use APENAS se você verdadeiramente sentir aloha ou mahalo. Não explore estas palavras para ganhos pessoais, nem as coloque de forma frívola, usando-as sem necessidade ou sinceridade.
aloha e mahalo são quase que indescritíveis e indefiníveis como palavras únicas, difícil elas serem entendidas, elas devem ser experimentadas.
O mais profundo e sagrado significado está sugerido na raiz gramatical destas palavras. Lingüistas diferem em opinião quanto ao significado e origem, mas o que escrevo aqui me foi dito pelo Kupuna (ancião) do Halau (escola) que faço parte.
Em um nível espiritual, ALOHA é a invocação para o divino e MAHALO é a prece divina. Ambas são o conhecimento para aproximar-se da divindade
ALOHA [Alo = presença, frente, rosto] + [hâ = respiração]
"A presença da respiração divina"
MAHALO [Ma = dentro] + [hâ = respiração] + [alo = presença, frente, rosto]
"Que você esteja dentro da respiração divina."
Pense nelas como palavras únicas de bençãos e preces.

O que segue abaixo,é a tradução aproximada destas palavras, usando o português para defini-las:
ALOHA. 1. Aloha, amor, afeição, compaixão, misericórdia, simpatia, pena, sentimento, caridade; saudação, lembranças, amor, amante, o mais amada(o), amado(a); amar, apaixonar-se por, mostrar pesar, misericórdia; venerar, lembrar com afeição. Olá, Tchau, até logo, Passe bem..
Aloha `oe! [ah loh' hah oe!]
Que você seja amado! , Saudação para alguém, dar boas-vindas.
Aloha kâua! [ah loh' hah KAH'oo (w)ah!]
Que oconteça amizade ou amor entre nós! Saudações para você e para mim!
Aloha kâkou! [ah loh' hah KAH' kou!]
O mesmo que acima, só que para mais de uma pessoa.
Ke aloha nô! [ah loh hah NOH']
Aloha com certeza!
Aloha! [ Ah loh' hah!]
Saudação.
Aloha au iâ `oe. [ah loh' hah vau' ee (Y)AH' oe]
Eu amo você


MAHALO. 1. Obrigado, gratidão; agradecer.
Mahalo nui loa. [mah hah' loh noo'(w)ee loh'(w)ah]
Muito obrigado.
`Ôlelo mahalo [OH' leh loh mah hah' loh]
Cumprimentos
Mahalo â nui [mah hah' loh (W)AH' noo'(w)ee]
Muito obrigado.
2. Admiração, estima, respeito; admirar, rezar, apreciar.
`O wau nô me ka mahalo, [oh vau NOH' meh kah mah hah'loh]
Respeitosamente"

*Fonte: Pukui, Mary Kawena & Elbert, Samuel H., HAWAIIAN DICTIONARY, University of Hawai`i Press, Honolulu, 1986.


" Aloha tem dois significados principais:
O primeiro define Aloha como um cumprimento, ou seja, você pode dizer Aloha quando for falar ‘oi’ ou ‘tchau’.
O segundo define Aloha como o verbo amar, adorar, e o substantivo amado, adorado.
Para os havaianos, ALOHA significa muito mais do que um "alô", um "adeus" ou "amor". Seu significado maior é: compartilhar (alo) com alegria (oha) da energia da vida (ha) no presente (alo). Ao compartilhar essa energia nos conectamos ao Poder Divino, que os havaianos chamam de mana. E o uso amoroso deste poder é o segredo para se obter saúde, felicidade, prosperidade e sucesso verdadeiros.
Aloha :.amor, afeto, compaixão, clemência, graça, caridade, cumprimentando alguém, condolência, piedade, bondade, sentimento, amando alguém...ALOHA NUI = Amor Supremo."

" Assim como Aloha, mahalo deve ser esperimentado. Na língua havaiana significa respeito. Mahalo, que na nossa língua se pronuncia "marralo", também é comumente usada para agradecer alguém.
Mahalo.
Obrigado, gratidão; agradecer.
Mahalo nui loa. [mah hah' loh noo'(w)ee loh'(w)ah] Muito obrigado!
`Ôlelo mahalo [OH' leh loh mah hah' loh] elogio.
Mahalo â nui [mah hah' loh (W)AH' noo'(w)ee] Muito obrigado!
Mahalo â nui no kou kôkua pono. [mah hah' loh (W)AH' noo'(w)ee Koh' Kua Pô' Noo(w)] Muito obrigado por sua ajuda no momento em que mais precisei.

2. Mahalo. Admiração, elogio, estima, abraços, cumprimentos, admirar, elogie, aprecie.
`O wau nô me ka mahalo. [oh vau NOH' meh kah mah hah'loh] Eu sou, [seu] respeitosamente. Ka mea i mahalo `ia, Laki [kah meh'(y)ah ee mah hah'loh ee'(y)ah, lah' kee] O estimado"Laki".
Mahalo :obrigado, gratidão, agradecer."


ALOHA E MAHALO A TODOS!!

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

HAWAII ll (Os Kahunas)


                                                      OS KAHUNAS E SUA MAGIA




Muito embora o que vamos relatar seja de esclarecimento recente ao mundo ocidental (início do século), a Huna é uma ciência com certeza mais antiga que os segredos Babilônicos e Egípcios.
A tradição nos traz as lendárias doze tribos que certa vez viveram no deserto do Saara, quando este, ainda era uma terra fértil e cortada de rios. Após vários séculos os rios secaram e as tribos por razão de subsistência mudaram para o vale do Nilo, uma vez lá, vieram a embriagar todos os outros povos com sua magia. Previsto um longo período de escuridão intelectual onde o "Segredo" corria o risco de se perder, as tribos decidiram partir deixando que o tempo se incumbisse de preparar sua volta para o mundo. Onze dessas tribos, após uma exploração psíquica, decidiram por viajar para o leste onde várias ilhas do Pacífico eram desabitadas. Começaram sua jornada atravessando o mar Vermelho, dai ao longo da costa Africana ou India. Após vários anos os da décima segunda tribo por razão ainda não esclarecida, decidiram por voltar e ocupar a região onde hoje chamamos de Montanhas Atlas ao norte da África. A história não reserva muitos detalhes sobre a viajem a não ser que prosseguiam com incrível determinação de terra para terra em grandes canoas duplas. Em determinado momento foram encontradas as oito ilhas Havaianas, que rapidamente foram reconhecidas como a terra prometida de seus antepassados.

As equipes de exploração voltaram as ilhas mais próximas a fim de levar o restante das tribos que la permanecera para descanso. Arvores, plantas e animais foram transportados subsequentemente a medida que as tribos iam se instalando no Havaí, um longo período de isolamento se seguiu.

As evidências sobre esta jornada cada vez mais se cristalizam na medida em que algumas palavras costumes e crenças são de fácil identificação seguindo uma mesma diretriz, estes casos se espalham desde o Pacífico até o Oriente próximo.

Madagascar também as possui indicando ter tido contato com algum povo de origem polinésica, até no Japão moderno são encontradas palavras e idéias polinésias.

Contudo faltava até pouco tempo atráz, um elo comprovatório sobre a real existência das doze tribos, e isto só foi possível quando um jornalista aposentado chamado Willian Reginald Stewart reconheceu no livro "RECUPERANDO A MAGIA ANTIGA ", publicado pela Rider & Co, em Londres no ano de 1936 uma série de palavras muito semelhantes as que ele próprio havia verificado em sua juventude quando por vários meses permaneceu na Bérbéria (Montanhas Atlas-Norte da Africa) acompanhando uma equipe de exploração de uma companhia petrolífera.

Durante sua estada, William ouvira falar muito sobre determinada tribo Bérbere e seus mágicos, e entrando de férias contratou um guia e partiu a procura da tal tribo. Para sua sorte não só encontrou o acampamento como de cara "caiu nas graças" de seu lider religioso, porém só as custas de muita persuasão foi aceita sua permanência para que obtivesse o direito de aprender o "grande segredo".

Apesar da dificuldade com a língua, ja havia se passado alguns meses e William seguia firme em seu propósito e cada vez mais atraia a simpatia e interesse de Lucchi a líder religiosa que devotava boa parte de seu tempo em repassar seu conhecimento ao jovem Inglês. A história e as bases filosóficas da religião ja haviam sido aprendidas e tudo corria bem, quando numa tarde confusa o acampamento foi invadido por dois outros grupos do vale abaixo causando várias mortes entre as quais Lucchi que fora alvejada de forma certeira no coração.

O inglês vendo-se impedido de concluir seu treinamento, recolheu seus pertences e anotações e voltou para Inglaterra. Após 30 anos, impelido pela dúvida e a curiosidade que lhe acompanhara quase toda vida, voltou aquelas anotações que amareladas pelo tempo reservavam para o mundo uma comprovação de inestimável valia. Apenas como exemplo desta incrível comparação procedida por William, a palavra Havaina para "Kahuna" entre os Bérberes aparecia como "Quauna" o termo usado para mulher Kahuna é "wahini" contra "quahini" no dialeto Bérbere. A palavra usada para Deus, nos dois idiomas são: "akua" e "atua". Além de uma longíqua similaridade física foram encontrados tambem ritos e costumes semelhantes. O que na opinião de Max Freedom Long, o grande responsável pela difusão mundial da ciência Kahuna, comprova decididamente que os antepassados Kahunas habitaram o norte da África.


                                                               A DIVINDADE




Quando Kane se refere a Deus, trata-se de uma referência ao eu-deus de cada um de nós.
Os Kahunas também reconhecem uma Divindade ou um Deus supremo, infinito seu nome é KUMULIPO, a mesma palavra usada para a Canção da Criação e que pode ser traduzida como"fonte de vida".
KUMULIPO é considerado imanente na natureza e a unicidade entre todas as coisas é aceita como básica. Como vivem nessa realidade física os Kahunas sentem que este mundo é o objeto mais prático para estudo e desenvolvimento.
A visão que um Kahuna tem desse mundo é muito mais ampla do que a visão tradicional da cultura ocidental. E sua percepção do mundo envolve pontos de vista de vários estados de consciência., por isso eles acham que há muito pra se trabalhar no aqui e agora,e não ficam perdendo tempo em especular sobre a natureza de Deus. 

Os Espíritos
O deus pessoal, ou eu-deus (Kane ou Aumakua), não é limitado a humanidade, na filosofia kahuna. Como Deus está em tudo (ou tudo está em Deus - os Kahunas concordam com as duas premissas), tudo tem uma forma própria de percepção.
Num sentido profundo tudo é vivo, ciente e responsivo. E tudo até mesmo aquilo que os cientistas consideram matéria morta, tem um Eu Superior com o qual se pode comunicar conscientemente. A comunicação inconsciente, ou a telepatia subconsciente
está sempre ocorrendo entre nós e o ambiente, porque é a forma primária com a qual o mundo interage consigo mesmo. Um exemplo seria como as plantas reagem a dor ou ao prazer de outros seres vivos ao seu redor, os animais também. Nós humanos temos o potencial para a comunicação telepática consciente, deliberada, com qualquer coisa e portanto o potencial para influenciar propositalmente o ambiente através de meios não físicos. Daí vem a idéia de que existem identidades-deus (aumakuas ou akuas) para grupos de coisas, assim como para os indivíduos, e de que a essência grupal é maior do que as suas partes.
Assim uma árvore tem seu próprio Aumakua e a floresta, da qual ela faz parte também. O mesmo acontece no mundo e além dele. Antigamente um kahuna pedia permissão ao espírito de uma árvore antes de cortá-la, ao espírito de um vale antes de atravessá-lo. Pedia permissão ao mar antes de surfar ou pescar. Ele fazia isso por respeito "a fonte" que vivia em tudo, para garantir cooperação.
Hoje um kahuna pode falar com seu carro ou sua casa da mesma maneira, e usar o mesmo conceito em seu trabalho de cura.
Os kahunas reconhecem formas-pensamentos, manifestação de campos de energia, complexos aparecendo como personalidades separadas, efeitos de extrema sensibilidade telepática ou clarevidente, o equivalente dos anjos.
A Filosofia Huna não inclui a idéia de verdadeiros diabos, demônios ou espíritos dos mortos vagando. Estes são vistos como formas-pensamento criadas conscientemente ou inconscientemente, ou manifestações de complexos negativos. 

O Homem Trino
Na filosofia e psicologia kahuna, o homem é um ser espiritual com três aspectos representados por Kane,Ku e Lono. Os três na verdade funcionam como um Kanaloa, e nesse estado o homem também é capaz de expressar seu total potencial. Muitas vezes pode acontecer a desunião entre Kane , Ku e Lono é o que a gente chama de desequilibrio. O corpo o intelecto e o espírito tem que sempre trabalhar juntos em sintonia. vc fica fora de sintonia e para retornar a esse estado de equilíbrio tem que aprender a reunificar Lono e Ku(o intelecto e o corpo), o consciente e subconsciente. Quando isso acontece sua percepção fica mais aflorada.



Fonte :
Magia e Cura Kahuna - Serge Kahili King 

                                                       A BÍBLIA KAHUNA






Boa parte da filosofia kahuna está incorporada na chamada "Canção Criação", também conhecida como Kumulipo, que é o termo mais próximo de uma "bíblia" kahuna que conhecemos hoje. Originalmente foi parte de uma tradição oral passada aos kahunas treinados em memória perfeita, ela provavelmente foi compilada mais ou menos na forma atual em 1700 pelo kahuna Keaulumoku. Todas as poucas traduções feitas foram as de um manuscrito de propriedade do rei Kalakaua, que tinha muito interesse em preservar a cultura havaiana inclusive os segredos da Huna e e função dos kahunas como xamãs.
Na filosofia kahuna tanto o mundo espiritual quanto o material ganham forma graças a uma interação entre forças relativas, frequentemente representadas por um homem e uma mulher. Para cada deus no panteão havaiano há um correspondente feminino para ajudar com a criação. Muitos são mencionados na sete primeiras seções do Kumulipo, junto a versos que parecem contar a formação da vida animal e vegetal na Terra.
As entoações ou seções oitava e nona aparentemente falam do nascimento do homem
para a percepção consciente e de sua multiplicação sobre a Terra. O resto do total de 16 seções na versão Kalakaua parece ser basicamente genealogias, exceto pelo relato do relato do herói Maui. 


                                            
                                              COMO OS KAHUNAS VÊEM DEUS?




Deus é uma realidade que foge ao nosso entendimento; não conseguimos apreender a Causa Primeira e por isso, não deveríamos ter tanta preocupação em buscá-Lo, mas sim, conseguir uma maneira de viver e sentir que, se formos capazes de uma fé do tamanho de um grão de mostarda, removeremos montanhas e, que se nosso agir, pensar e sentir estiver no caminho da retidão, Ele virá ao nosso encontro como uma bênção e nos ajudará a remover nossas montanhas internas. Ele é o Supremo Ser, o que soprou vida no universo criando tudo e todos e Suas leis estão manifestadas em tudo.
Nossa função é dar os passos no caminho que descobriremos ao abrir nossas mentes para que o Eu Superior, que faz parte do ser humano possa atuar em beneficio de nosso crescimento e evolução.
Sendo criados à Sua imagem e semelhança nada temos a temer a não ser permanecermos na inanição que a nada conduz.
Existe um Deus na mitologia havaiana do qual falamos, mas não devemos confundir esse Deus com o das doutrinas religiosas vigentes que é pai, mas também é um ser que nos pressiona obrigando-nos ao medo, que conduz à culpa e causa sofrimento. Deus não pode ser alguém que nos leva ao sofrimento para depois nos proporcionar o prazer.
Nossa intenção deve ser focalizada no sentido de procurarmos harmonizar nosso subconsciente (unihipili) com o consciente (uhane), não nos preocupando com as coisas que julgamos ser transcendentais, a não ser, aqueles que já adquiriram uma compreensão maior de si mesmos e são capazes de vislumbres do Eu Superior (Aumakua). Essa é a situação de quem conseguiu a paz e a harmonia entre subconsciente (unihipili) e consciente (uhane) e que agora poderá sentir o que Jesus disse: “Se dois viverem em paz e harmonia na mesma casa, dirão à um monte “sai daqui !” – e ele sairá . Esse tornou-se um simples transeunte na vida. 


                                                   QUEM SÃO OS KAHUNAS?





Os kahunas são sacerdotes havaianos que há 5 mil anos praticam a magia Huna - A Ciência do Bem Viver.
Esta filosofia mostra que o mundo e a vida se transformam conforme nossos Desejos e nossas Ações.
O Princípio desta filosofia se resume na palavra ALOHA.
na linguagem havaiana ALOHA significa
" Os Jubilosos Compartilham A Energia Vital No Presente".
Ou seja: Todos nós possuímos aqui e agora, a energia necessária a realização dos nossos objetivos.
Portanto mais que uma filosofia , ALOHA é uma técnica simples e eficaz que nos permite manifestar nosso poder interior em todos os aspectos da nossa vida. 

AQUELES QUE DETEM O SEGREDO !
"Dono do segredo", "transmissor do segredo", "perito que faz", não necessariamente havaiano.
Um kahuna é um xamã que mergulha na vida com sua mente e sentidos, desenvolvendo o papel de co-criador. Os antigos kahunas viviam em pequenas comunidades e aprendiam principalmente como lidar com fenômenos naturais, dominar os ventos, como fazer chover, pois dependiam desses fenômenos para sobreviver.
Hoje vivemos em uma aldeia global e os "kahunas-urbanos tem uma tarefa especial que é a de manter uma vida saudável e harmoniosa no convívio social.

A palavra Kahu significa guardião e Huna : segredo. o verdadeiro significado da palavra kahuna é: "Aquele que é um expert em sua profissão"

Os Kahunas eram especialistas em: agricultura, construção de cabanas e barcos, pesca, astronomia, religião, medicina, psicologia e outras áreas do conhecimento. o termo aplicado no que damos hoje o título de Ph.D.

Antes da colonização européia a antiga sociedade havaiana, isolada do resto do mundo, desenvolveu seus sistema religiosos, com uma profunda compreensão espiritual do indivíduo e do universo. O kapu ou tabus regravam a fechada sociedade havaiana, que possuía um profundo senso de família.

TIPOS DE KAHUNAS

Kahuna ha'i'olelo: Especializado em pregações itinerantes

Kahuna ho'oulu ai: Especializado em agricultura

Kahuna kalai: Especializado em gravuras e esculturas

Kahuna kali wa'a: Construtores de canoas

Kahuna kilokilo: Pregadores; interpretam presságios observados do céu.

Kahuna lapa'au: Especializados em medicina e cura

Kahuna pule: Pregadores, pastores, sacerdotes e oradores

Kahuna pale: Especializado em desfazer a magia praticada por um mago negro

Kahuna po'i uhane: mágicas. Místico especializado em atrair e letrado na ciência da mente, aprisionar espíritos.

Kahuna ki'i: Zelador de imagens (totens, estátuas, etc). Sua atribuição era de embalar, envernizar e armazenas as imagens. responsável pelo transporte durante as batalhas à frente do chefe em comando

Kahuna na'au ao: Erudito sacerdote, que instruía iniciados e noviços dentro do conhecimento e práticas.

ARTES PRATICADAS PELOS KAHUNAS


Ho'o-pio-pio: Uso de encantamentos para levar ou trazer a morte, bem como vários eventos mágicos.

Ho'o-una-una: Arte de afastar uma entidade demoníaca espiritual em missão de morte.

Poi-Uhane: Maestria em capturar espíritos.

One-one-ihonua: Maestria em preces especiais de serviço.

Nana-uli: Arte de fazer profecias do tempo.

Kili-kilo: Adivinhação

La'au lapa'au: Sacerdotes da saúde que trabalhavam com ervas. Curavam ossos quebrados e outros traumas instantâneamente ou em alguns dias, através de preces ou processos esotéricos.

Kuhi-kuhi puu-one: Mestre de obra. Instaladores e arquitetos dos heiau ou templos.

Makani: Sacerdote dos ventos, com poderes sonbre espíritos místicos.

Ho'o-noho-noho Eram condutores de espíritos de pessoas falecidas. ajudavam os espíritos a elevarem-se até a divindade.

Kahuna Haapu: Médico

Kahuna Haka: Diagnosticador

Haha paaoao: Pediatra

La'au Kahea: Psicólogo

Princípios em que os Kahunas se baseavam

A palavra ALOHA é composta de alguns princípios:

A de ala - ver a vida de forma a estar sempre alerta

L de locahi - trabalhar com unidade (corpo,mente e espírito)

O de oiaio - Honestidade

H de ha'aha'a - Humildade

A de ahonui - Paciência e perseverança

Segundo os Kahunas, quando se aprende estes princípios se encontra com Deus.

MANA

Os Kahunas acreditavam que o mana é recebido do céu através da prece. Deve-se rezar constantemente e enviar estas preces para o seu Aumakua , o espírito guardião antepassado. O Aumakua vivendo no Céu, olha por sua criança da Terra e intercede através do seu divino poder espiritual.

DUALIDADE

para os havaianos existem duas grandes forças, a alta (boa, elevada em direção a evolução) e a baixa (baixa vibração, negativa e involutiva). Os termos aqui descritos como negativos ou positivos, está sendo usado sem definir boa ou má e simplesmente como polaridades.

O mundo material é considerado parte negativa. o mundo espiritual é considerado parte positiva. A lei do amor de deus á manifestação da unidade e da harmonia. Quando trouxemos a parte positiva, ou seja, unidade e harmonia, para a parte negativa, que é o mundo material, nós obteremos a verdade. O desejo pessoal é negativo e as leis de Deus são positivas. Quando soubermos unir o desejo pessoal e o amor juntos, aí se fará a luz! Deus nos iluminará e nós desfrutaremos a verdadeira felicidade.

POLARIDADE

Toda a vida é a união das polaridades, positiva e negativa, mas existem dois tipos de forças telúricas ou forças negativas. A polaridade negativa ou telúrica elevada que é representada pelas forças da natureza, trabalha em harmonia e em benefício da humanidade. A polaridade negativa baixa é a força telúrica de destruição e do egoísmo.

Um Kahuna deve conseguir aprender a distinguir entre alta e baixa. Ele deve aprender a controlar a baixa telúrica. Não deve voltar atrás em seu caminho, deixar-se envolver, senão estará abrindo as suas defesas para o ataque da ignorância. Caso isto ocorra ele não escapará dos baixos impulsos ficando doente pelas baixas influências.